Na China, país que o Brasil vem conhecendo cada vez mais, Qi Gong é um conjunto de técnicas corporais ou exercícios que trabalham com o Qi, que significa "ar vital" ou "sopro". Junto com o Tai Chi Chuan e o Lian Gong compõem o grupo dos exercícios terapêuticos chineses que promovem a saúde física e mental.
Explicar Qi para um brasileiro é difícil, assim como explicar o que é saudade para um estrangeiro, embora todos aqui saibam o que é. No Brasil, Qi (ou Chi) é traduzido como energia, expressão que, mesmo não sendo precisa, ajuda a compreender o que é Qi. Grosso modo, Qi é algo imaterial, invisível e fluido como o vento, que anima e relaciona todas as coisas, mesmo as inanimadas como as rochas, vento, água ou mesmo uma cadeira. Gong tem o significado de tempo, dedicação, trabalho. Qualquer modalidade de Qi Gong busca o cultivo, a circulação e a utilização do Qi. Conforme a necessidade, uma técnica pode enfatizar mais um ou outro aspecto.
Existem vários tipos de Qi Gong, segundo o objetivo mais específico a que se propõe: pode ser marcial e até mesmo religioso, mas o que nos interessa aqui é o Qi Gong terapêutico, que visa manter o organismo equilibrado e aumentar a sua vitalidade.
O Qi Gong terapêutico integra a chamada Medicina Tradicional Chinesa (MTC), junto com a acupuntura, a fitoterapia, moxabustão, dietoterapia, o tui-ná (equivalente à ortopedia e fisioterapia), etc. Um médico com formação de nível superior em MTC deve ter o conhecimento de todas as técnicas, inclusive dos exercícios de Qi Gong.
Existem vários tipos de Qi Gong, segundo o objetivo mais específico a que se propõe: pode ser marcial e até mesmo religioso, mas o que nos interessa aqui é o Qi Gong terapêutico, que visa manter o organismo equilibrado e aumentar a sua vitalidade.
O Qi Gong terapêutico integra a chamada Medicina Tradicional Chinesa (MTC), junto com a acupuntura, a fitoterapia, moxabustão, dietoterapia, o tui-ná (equivalente à ortopedia e fisioterapia), etc. Um médico com formação de nível superior em MTC deve ter o conhecimento de todas as técnicas, inclusive dos exercícios de Qi Gong.
Na China a atividade física em geral e os exercícios terapêuticos sempre fizeram parte da sua cultura, do dia-a-dia. Essa compreensão em parte se deve à sua cultura milenar, rica e poderosa. E, na sua história recente, teve e tem papel importante na preservação da saúde de uma população gigantesca que dificilmente um sistema público de saúde suportaria só baseado na medicação e atendimento hospitalar.
No Brasil cada vez mais os médicos se preocupam com a recuperação do paciente após uma cirurgia, que mesmo simples, muitas vezes traz complicações; e atividade física orientada vem ganhando cada vez maior importância nessa função. Mas não foi sempre assim; houve tempo em que a única recomendação era "repousar".
Houve tempo em que as pessoas ansiavam pela aposentadoria para "descansar". Hoje, além da necessidade de trabalhar por mais anos que antigamente, para muitos a aposentadoria significa ter tempo para poder se dedicar a atividades prazerosas, edificantes ou para realizar algum sonho. A atividade física para essas pessoas está relacionada à boa qualidade de vida na velhice, que tarda cada vez mais a chegar e cada vez mais se relaciona com saber viver, disposição, controlar o estresse, embora ainda esteja algo contaminado com a idéia de competição e exibicionismo.
Provavelmente por isso, as artes corporais orientais têm sido cada vez mais procuradas aqui. Aqueles provindos da Medicina Tradicional Chinesa têm sido procurados por pessoas que não se adaptam a academias ou esportes; isso porque os exercícios de Qi Gong Terapêutico proporcionam desde a possibilidade de tratamento de doenças até um aumento da vitalidade geral com baixo risco de lesões. Além disso, sempre envolvem um trabalho de corpo, mente e espírito (aqui entendido como consciência), um estado de relaxamento e atenção.
Fonte: google
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